O Skål Internacional promoveu um Webinar para debater os benefícios e riscos da adoção do Passaporte de Saúde, com Daniela Otero, CEO da Skål International, Madrid; Eduardo Santander, CEO da European Travel Commission, Bruxelles e Mario Hardy, CEO da PATA – Pacific Asia Travel Association, Bangkok.


Lawrence Reinisch, coordenador do Projeto Young Skål em São Paulo

Segundo Lawrence Reinisch, coordenador do Projeto Young Skål em São Paulo, o evento reforçou muitas informações sobre as quais já tínhamos conhecimento, por haver lido ou discutido nos últimos meses, semanas e dias. “Três pontos foram consenso: A recuperação será lenta; todos precisamos dar suporte uns aos outros e o certificado não deverá discriminar qualquer pessoa, seja qual for a nacionalidade do viajante. Em princípio, o certificado de vacinação contra a Covid-19 poderia até ser uma página adicional do certificado internacional de febre amarela, mas o certificado digital fornece evidentemente muito mais segurança.” disse

Ainda segundo ele, a provável inclusão de informações mais detalhadas sobre o histórico de saúde do viajante, no caso do Digital Health Passport, gera preocupação quanto à privacidade de dados. Do mesmo modo, preocupa o fato de o vacinado poder ainda transmitir a doença – o que, na prática, significa ser preciso manter a aplicação de testes, independentemente de o viajante haver sido vacinado.“Algo que não foi destacado, mas que me preocupa, é como será controlado o risco adicional de contaminação e propagação, em viagens para múltiplos destinos, em prazo curto – tanto no caso do Leisure, quanto no MICE e do Corporate”, finalizou  Reinisch.

Para  Walter Teixeira, presidente da Skål Internacional São Paulo, o assunto tratado nesta live é de extrema importância para a organização do setor como um todo.