A rede de salões Studio W , desde meados de março, quando decidiu fechar suas operações por conta do COVID-19, participou ativamente do grupo organizado pelo SEBRAE para estabelecer protocolos de segurança do setor. Ao lado de sindicatos, associações, profissionais de saúde e gestores, representou os salões do Brasil no comitê.   “Se o salão trabalhar em acordo com as medidas recomendadas pelos órgãos de saúde, consegue operar de maneira extremamente segura. Queremos voltar a embelezar nossas clientes, mas preservando a saúde de todos! ”, afirmou Wanderley Nunes, fundador da marca Studio W.  

Wanderley Nunes, fundador da marca Studio W foto divulgação

Depois de estudarem diversas práticas internacionais, o W colaborou na elaboração da cartilha de protocolos que, desde 06 de julho, quando os salões foram autorizados a reabrir, está sendo usada por todo setor. “Nos preocupamos em garantir a segurança do cliente, mas trabalhar num modelo viável para todo tamanho de negócio, pois sabemos dos desafios dos pequenos empreendedores”, observa Rosângela Barchetta, sócia do Studio W.

Rosângela Barchetta, sócia do Studio W. foto divulgação

Com base nessa cartilha, o Studio W criou um curso EAD e treinamentos em sua plataforma de ensino online para sua equipe sobre os novos protocolos para atendimentos com segurança para o combate ao COVID-19.  

Durante os mais de 100 dias que esteve fechado, o W ofereceu uma intensa programação com mais de 70 cursos para sua equipe de aproximadamente 750 profissionais, de temas como gestão de pessoas, mercado, inteligência emocional, ansiedade, mundo pós-Covid, história da arte e protocolos de biossegurança para o novo modelo de atendimento.

 Este último curso EAD, com avaliação e certificado, está agora disponível de forma gratuita para qualquer salão interessado. “Disseminar conhecimento e colaborar para o desenvolvimento do setor como um todo sempre foram nossos pilares; agora, mais do nunca, a colaboração é essencial”, comenta Rosângela, que sempre esteve engajada em causas do setor (a executiva encabeçou o projeto de lei Salão Amigo, que desde 2016 regulamenta as relações de trabalho entre salões e profissionais).  

Para garantir que os protocolos sejam cumpridos, é importante a fiscalização por parte do Estado, mas o cliente também deve estar atento se o salão que frequenta está adotando as medidas corretas. Confira aqui algumas dicas práticas: 

Atenção ao uso de máscara, luva, álcool gel e higienização constante das mãos pelos profissionais;  

O distanciamento entre as bancadas de atendimento deve ser de 2m; 

Não podem ser feitos serviços simultâneos, como manicure e cabelo, por exemplo; 

Borrifar álcool em escovas de cabelo não é suficiente. A esterilização deve ser feita em soluções com água sanitária; 

Atenção aos pincéis de maquiagem que, da mesma forma que as escovas e pentes, devem ser esterilizados em soluções específicas a cada novo cliente; se eles estiverem na bancada, pergunte! 

Itens como maquiagem, finalizadores e qualquer produto também não devem estar expostos na bancada, mas guardados em caixas ou gavetas fechadas e usados de forma fracionada a cada serviço; 

“Cafezinho”, comidas e bebidas não podem ser servidos; 

Exija que seu salão seja responsável!