A segunda edição do Brasil Risk Summit, um dos principais eventos sobre risco financeiro do país, promovido pela Thomson Reuters,  contará com presenças ilustres, como a do Ministro da Justiça Torquato Jardim e o ex-Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que abordarão temas como os crimes do colarinho branco e a importância das investigações de corrupção do ponto de vista de governo.O evento acontece no próximo dia 11/09, no Sheraton WTC, em São Paulo/SP, das 08h às 18h.

 

O risco financeiro corporativo também será pauta presente no evento. O recente estudo da Thomson Reuters “Revelando o verdadeiro custo dos crimes financeiros” apresenta a pesquisa onde foram ouvidas 2.300 companhias, de 4 continentes, e que levantou números relevantes que reforçam a importância do trabalho no setor. Exemplo disso é a afirmação de que 47% dos entrevistados foram vítimas de algum tipo de crime financeiro nos últimos 12 meses, com destaque para crimes cibernéticos, fraudes, roubos, subornos, lavagem de dinheiro e corrupção. O estudo estima que neste período, cerca de US$ 1,45 trilhão foi perdido em atividades ilícitas desta natureza. A América Latina aparece com 9% do total dos roubos digitais e 8% de participação em cada uma das demais categorias.

“Os crimes financeiros provocam danos incalculáveis em todo o mundo. Todos os valores provenientes de suborno, corrupção, fraude, narcotráfico e outras formas de crime organizado foram implicados no financiamento do terrorismo, abusos dos direitos humanos, como escravidão e trabalho infantil, e crimes ambientais. Isso tem sérios custos econômicos e sociais em termos de perda de receitas para os tesouros nacionais, que poderiam ser investidas no desenvolvimento social” , aponta José Leonélio Souza, Gerente de Soluções de Risk da Thomson Reuters Brasil.

“O combate aos crimes financeiros é um desafio global porque os custos são de proporções gigantescas. A notícia positiva é que a conscientização cresce a cada dia no sentido de se desenvolver políticas de combate. Reguladores e empresas estão se unindo de forma crescente para lutar com mais eficácia. Novas tecnologias oferecem outras possibilidades de soluções, com o uso machine learning e inteligência artificial já sendo implantados para destacar e prever atividades suspeitas. É evidente o potencial para que essas tecnologias desempenhem um papel muito maior na luta contra o crime financeiro. E para expor isso e potencializar a mensagem, o Brasil Risk Summit tem função primordial”, afirma Leonélio.