A Sealed Air ,empresa que  cria soluções de embalagem que aumentam a eficiência operacional, estendem a vida útil e reduzem o uso de recursos ao longo de toda a cadeia produtiva. escolheu a escola pública de Jaguariúna para participar do projeto, que visa  formar educadores excepcionais nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática para que possam preparar alunos de escolas públicas para a faculdade e, consequentemente, uma carreira mais próspera.  

Com o intuito de contribuir para um ensino educacional melhor no País, a empresa escolheu a escola Estadual Professor Celso Henrique Tozzi (Diretoria de Ensino – Campinas Leste) de Jaguariúna para participar do projeto, mesma cidade onde a empresa  tem uma unidade fabril no Brasil. “Esse projeto vai ao encontro da missão da empresa em criar ações sustentáveis, visando o bem-estar da sociedade”, ressaltou Pedro Henrique da Silva, gerente de comunicação e marketing da Sealed Air.

Até o momento, através do Educando, já foram capacitados dez professores da escola trazendo resultados bem positivos. Integram o projeto alunos da primeira e segunda série do ensino médio, os quais têm quatros aulas práticas semanais com turmas divididas, das disciplinas de Biologia, Física, Química e Matemática. “O Educando proporciona um espaço muito importante na formação de nossos professores, que recebem treinamento no próprio ambiente de trabalho. Eles são direcionados a ministrar aulas práticas, que proporcionam experiência única entre eles e os profissionais do Projeto Educando. A partir disso, replicamos nossos conhecimentos aos nossos alunos, que passam a vivenciar a ciência na prática, transformando-se em jovens pesquisadores”, afirma Renato Mariano, Professor Coordenador de Ciências da Natureza e Matemática.

Ainda, segundo o coordenador, são uns 30 alunos participando de projetos no ambiente escolar por ano. “O Educando é bem abrangente, porque participam de aulas práticas, toda semana, em média, 300 alunos. Entretanto, como temos eletiva, podemos chegar a praticamente a totalidade de nossos alunos, em algum momento, participando das aulas”, comemora.

 Muitos projetos de iniciação científica estão vinculados às aulas práticas, despertando curiosidades nos estudantes, levando-os a aprofundar mais os estudos e pesquisas. Os resultados são vários projetos desenvolvidos e premiados, como o Tratamento de água – Água Limpa, vencedor do Grande Desafio da Unicamp de 2019. “Desenvolvemos um filtro de água alternativo e de baixo custo para comunidades rurais carentes para tratar água de rios e poços, por exemplo”, enfatiza o aluno do primeiro ano, Lucas Leobino, idealizador e participante deste projeto.

Visando atender um problema de saúde de Ana Beatriz, aluna da escola, foi desenvolvido o projeto Hidraderme, cujo objetivo foi criar um creme para a pele extremamente seca, o qual apresentou resultado satisfatório. Esse projeto foi premiado na Feira de Ciências Jovem, em Recife, neste ano de 2019.

O Carbono Zero-Tozzi Sustentável, projeto premiado internacionalmente,  cuja finalidade é tornar a escola sustentável, através da economia de energia elétrica no ambiente escolar e sequestro de carbono, ou seja, a equação extraída do consumo de carbono gerado pela unidade escolar. A pesquisa resultou no plantio de aproximadamente 500 árvores nativas do Estado de São Paulo e doação de 350 mudas. Esse projeto ficou em 3° lugar em Ciências Biológicas na FEMIC – 2019, e recebeu uma credencial para participar de um fórum de Meio Ambiente, em Porto Rico, em 2020.  

Criar um aromatizante capaz de prevenir a Herpes foi o projeto A Cor da Fotossíntese/Manjeromático, e foram feitos testes para ver em qual condição de luz ou ausência a planta poderia produzir mais princípios químicos. Esse trabalho contou com as parcerias da Unicamp (fez a análise dos espectros), da UFSCAR (análise do solo) e da Embrapa (cromatografia do óleo). Esse projeto ficou em 1º lugar em Ciências Biológicas na VII Mostra da 3M.