A Reparts, divisão da Valeo Thermal Bus Systems, responsável pela distribuição de peças de reposição de sistemas de ar-condicionado para o mercado de reposição da América Latina, prevê crescer 20% este ano.

 

Segundo Diogo Vanassi, diretor-geral da Reparts, a crescente utilização nos últimos anos de sistemas de ar-condicionado em ônibus urbanos, no Brasil e em países da América Latina, ampliou a demanda por componentes de reposição. “A adoção do ar-condicionado em ônibus urbanos tende a crescer ainda mais, pois menos de 20% dos veículos em circulação nas principais cidades brasileiras contam com o equipamento. Essa tendência fará com que o mercado cresça significativamente nos próximos anos”, destaca Diogo.

 

A Reparts nasceu em 2012, com o objetivo de oferecer atendimento personalizado aos clientes no fornecimento de peças de reposição para equipamentos de ar-condicionado em ônibus e sempre buscando o aumento do seu portfólio. “Isso só foi possível porque atuamos muito próximos dos nossos parceiros, os operadores do transporte coletivo de passageiros e frotistas de ônibus. Mesmo os pequenos clientes podem receber suas peças de reposição em até 48 horas, um fator determinante para o sucesso da empresa”, salienta.

 

É neste estreito relacionamento e resposta imediata às solicitações que a empresa aposta para continuar crescendo. Além dos frotistas e operadores de transportes, a empresa atua também nos segmentos de veículos comerciais, agrícola e montadoras independentes de sistemas de ar-condicionado. “Possuímos três centros de distribuição em Caxias do Sul, Toluca, no México, e Buenos Aires, na Argentina, e rede autorizada com 94 pontos em todo o território nacional, além de outros 27 distribuidores em diferentes países da América Latina, como Argentina, Paraguai, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai”, esclarece o executivo.

 

 

Segundo Diogo Vanassi, o principal obstáculo para um crescimento ainda maior da Reparts são as empresas que comercializam no mercado peças recondicionadas. As peças recondicionadas parecem, inicialmente, ser uma opção econômica e eficiente para a redução dos custos de manutenção. Mas pelo desempenho e vida útil inferiores, são mais dispendiosas, pois precisam ser substituídos em prazos muito menores que o componente original Valeo. “Isso, sem contar com o desconforto que geram para os passageiros e as reclamações dos usuários pelo menor poder de refrigeração”, explica Diogo Vanassi.

 

A utilização de componentes recondicionados, sem os padrões de qualidade e desempenho dos sistemas originais e que não atendem às especificações, impede o perfeito funcionamento do equipamento e reduz a sua eficiência. “O resultado é que depois da substituição dos componentes originais pelos recondicionados, o ar-condicionado não refrigera adequadamente, tem ruído muito maior, reduzindo o nível de conforto dos veículos e gerando prejuízos a médio e longo prazos para os frotistas”, analisa.

 

Os principais componentes recondicionados comercializados no mercado são os ventiladores, embreagens e compressores. “Existem casos de incêndio em ônibus em razão do superaquecimento do chicote devido ao uso de ventiladores recondicionados, que podem ocasionar a oscilação da voltagem do circuito elétrico do veículo”, salienta Diogo.