No mundo todo , as ostras costumam ser uma iguaria exótica e de consumo excepcional. Quanto mais frescas, mais aproveita-se todas as suas características nutritivas: são ricas em proteínas, minerais, zinco, ferro e muita vitamina A, entre outras. Os primeiros registros de consumo do molusco datam do século XII em diversos países da Europa; na Espanha – Andaluzia e Catalunha -, na Itália – desde a antiga Roma -, e na França onde conquistaram a mesa dos nobres em celebrações da alta gastronomia. No Brasil, a ostreicultura chegou no século XX: no início dos anos 70 e inserida como atividade comercial em Santa Catarina apenas na década de 80.

  Aproveitando essa característica regional, o Ponta dos Ganchos se prepara, todo ano, para incorporar a seu menu, diversos pratos que exaltam o sabor, o frescor e a exuberância da iguaria que é celebrada durante todo o mês de setembro , O chef executivo do Ponta dos Ganchos Exclusive Resort, José Nero, um grande apreciador e expert em criar receitas que exaltam toda a vivacidade e os sabores das ostras, elaborou um cardápio especial em celebração a época oficial de cultivo do molusco. Reconhecido por valorizar a culinária regional, o resort surpreende o paladar de seus hóspedes: ao todo, 4 sugestões de entradas, 4 pratos principais e 2 sobremesas. Entre as opções estão: Ceviche de ostras baby com tucupi, cebola roxa, coentro, pimenta-dedo-de-moça, manga e chips de batata doce. Para o prato principal, o chef promove uma perfeita combinação de sabores: uma das opções são Ostras Nativas assadas a provençal com risoto de limão siciliano e gruyère de Ribeirão da Ilha, molho beaujolaise; e para sobremesa: Sorbet de ostras com sabayon de cachaça, manga confit, granité de ostra e limão.

 Sendo o estado de maior renome no cultivo da iguaria, Santa Catarina reúne cerca de 95% da produção nacional de moluscos bivalves: ostras, mexilhões e vieiras e vem investindo há anos na criação controlada para uma produção cada vez mais sustentável. No mês de janeiro é iniciado o ciclo do molusco que em apenas oito meses está pronto para o consumo. As águas do litoral catarinense variam entre 16 e 30 graus e a salinidade de 30 a 37%, características estas que diminuem riscos de contaminação na carne dos moluscos. A baixa profundidade das baías e enseadas são também fatores relevantes para o cultivo.