Uma criação das atrizes Jaqueline Roversi e Jordana Korich, com direção e supervisão dramatúrgica de Leona Cavalli (atualmente no ar como Teresa, em “Órfãos da Terra”, TV Globo), estreia  a peça Pandora, no dia  18 de outubro na Sala Paschoal Carlos Magno do Teatro Sergio Cardoso, em São Paulo, depois de quatro bem sucedidas temporadas no Rio – no “Porão” Casa de Cultura Laura Alvim e no Clube Manouche, onde foi a peça inaugural do até então espaço exclusivo para shows.

foto divulgação

A peça nasceu de uma pesquisa de três anos das atrizes sobre as mitologias que constituem o arquétipo feminino e de suas distorções ao longo dos séculos, que resultaram na imagem da mulher como conhecemos hoje em dia.

As atrizes buscaram ainda referências históricas, desde as antigassociedades pré-patriarcais, pesquisando as relações do meio social com o feminino nas tradições de diversas culturas – indígenas brasileiras e nativas Americanas, hindu, egípcia, persa, grega, africana, celta, chinesa, asiática, hebraica. Um estudo sobre como as civilizações e sociedades representavam a mulher, os lugares que ela ocupou nas diferentes eras e o resultado disso nostempos atuais.

A investigação resultou numa história contemporânea de duas irmãs que se reencontram: uma envolvida com a arte, a pesquisa dos arquétipos femininos e a ancestralidade; a outra, uma mulher prática e independente, que através do trabalho conquistou espaço e respeito num universo tipicamente masculino. O lugar de interseção entre as duas é a família e a memória.

“Nesse momento de tanto radicalismo, é um privilégio fazer teatro e contar histórias que apontem possibilidades de união de antagonismos, de formas diferentes de viver e ser. Essa peça fala do reencontro de duas irmãs, que divergem em quase tudo, mas se reencontram em sua ” caixa de Pandora” cheia de memórias familiares e histórias de mitos femininos.”, conta a diretora, Leona Cavalli.