O senador Valdir Raupp defendeu, em pronunciamento , que a aprovação da PLS 227/ 2017/Ozonioterapia -técnica que usa a aplicação de uma mistura de gases oxigênio e ozônio com finalidades terapêuticas, contribuirá no tratamento de uma série de condições clínicas e reduzirá os custos da saúde pública no Brasil.; O ozônio, em contato com o organismo, apresenta ações de melhoria da oxigenação e da circulação sanguínea, redução de dor e inflamação, além de propriedades germicidas. Desta maneira, podem ser tratadas com a Ozonioterapia diversas patologias, sejam de origem isquêmica, inflamatória e/ou infecciosa.

 

“É necessário fazer uma distinção de maior importância.  Trata-se de uma forma de medicina complementar e não alternativa. Em outras palavras, ela não pretende substituir a medicina convencional no tratamento de determinadas doenças. Ela é uma terapia complementar, que caminha ao lado da medicina convencional. Sem a pretensão de substituí-la, mas aumentando sua eficiência e trazendo mais conforto aos nossos pacientes. Dante das evidências acumuladas nas últimas décadas, não há motivos para não oficializá-la como terapia complementar como já acontece em outros países, desde que surgiu na Alemanha no século passado. afirmou no plenário Valdir Raupp.

 

Continuando o senador comentou“Em Cuba, que conta com uma das melhores medicinas do mundo, o tratamento está presente em 39 centros médicos. Na China ela já está liberada há 17 anos. Na Espanha é usada para diminuir, com sucesso, os efeitos colaterais da radioterapia em pacientes com câncer”

 

A apresentação do projeto no senado foi comemorada pela ABOZ, Associação Brasileira de Ozonioterapia. A entidade trabalha desde 2006 para que a prática da Ozonioterapia no Brasil possa ser realizada de maneira legal, consciente, responsável e ética, visando à sua plena regulamentação no país e aplicação na saúde pública.

 

“Estamos muito felizes! São 11 anos de um trabalho que finalmente está frutificando”, acrescenta a Dra. Maria Emília Gadelha Serra, Presidente da ABOZ e uma das maiores autoridades internacionais no assunto.