O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, disse que já no começo do segundo semestre de 2016 devem ter início as obras da nova pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. Ele fez essa previsão ao receber em Brasília, os projetos de engenharia da nova pista, elaborados pelo Fundo Iguaçu, juntamente com os estudos de impacto ambiental (EIA/Rima) do empreendimento e o levantamento topográfico do sítio aeroportuário, assim como os projetos de terraplenagem, geométrico, drenagem, elétrico e balizamento do novo sistema de pistas.

Os documentos foram entregues pelo presidente do Fundo Iguaçu e superintendente de Comunicação Social da Itaipu, Gilmar Piolla, que estava acompanhado da procuradora do município, Letizia Jimenez Abbate Fiala, e do empresário Guilherme Paulus.

Além de Gustavo do Vale, participaram da reunião os demais diretores da Infraero e também técnicos da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República. À tarde, Piolla e Guilherme Paulus estiveram no Palácio Jaburu, onde foram recebidos pelo ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, e também pelo presidente da República em exercício, Michel Temer.

O projeto da nova pista tem custo estimado de R$ 276 milhões, mais as desapropriações – calculadas em cerca de R$ 15 milhões. Os recursos devem provir do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), segundo o presidente da Infraero.

Em contato com o ministro Eliseu Padilha, Piolla e Paulus também conversaram sobre a possibilidade de o governo federal incluir o aeroporto de Foz do Iguaçu no programa de concessões, para possibilitar uma parceria

 

Pelo projeto do Fundo Iguaçu, a nova pista do aeroporto será paralela à atual e terá 3 mil metros de extensão por 45 metros de largura. Com a nova pista, o aeroporto, que já neste ano deve superar 2 milhões de passageiros – novo recorde histórico -, aumentará sua capacidade para receber entre 4 e 6 milhões de passageiros anualmente. A pista atual ficará como taxiway. Com a ampliação, o aeroporto “poderá atender sua vocação internacional, tornando-se um hub do Mercosul e dos países andinos, com voos diretos para a Europa, Estados Unidos e Caribe”, segundo Piolla.