Fruto de um intercâmbio cultural entre Brasil e Québec, a peça
“Conto sobre Mim – Contes sur Moi”, dirigida pela premiada atriz e diretora
Julie Vicent, retorna ao
Teatro Aliança Francesa, após duas apresentações de grande sucesso de público,
para um mês de temporada no mês de novembro.
“Conto sobre Mim – Contes sur Moi”, dirigida pela premiada atriz e diretora
Julie Vicent, retorna ao
Teatro Aliança Francesa, após duas apresentações de grande sucesso de público,
para um mês de temporada no mês de novembro.
A
peça apresenta seis cenas curtas protagonizadas, cada
uma, por pares de personagens que vivem em cinco décadas diferentes do século
XX. Essas histórias são alinhavadas pelo percurso de um vestido de noiva que
nasce das mãos de uma imigrante portuguesa, operária, viaja por vidas e países
diversos até ser finalmente enterrado junto a um jovem brasileiro acometido por
uma doença incurável no Canadá. Esse vestido branco, que poderia ser a
materialização do amor puro e sagrado, é aqui presentificado como um objeto
exilado de sua função e de seu contexto usual; torna-se, poeticamente, ora a
representação de seres apartados de suas realidades, ora a explicitação de
desejos e esperança, ora a demonstração de carências que não se restringem a
materiais.
peça apresenta seis cenas curtas protagonizadas, cada
uma, por pares de personagens que vivem em cinco décadas diferentes do século
XX. Essas histórias são alinhavadas pelo percurso de um vestido de noiva que
nasce das mãos de uma imigrante portuguesa, operária, viaja por vidas e países
diversos até ser finalmente enterrado junto a um jovem brasileiro acometido por
uma doença incurável no Canadá. Esse vestido branco, que poderia ser a
materialização do amor puro e sagrado, é aqui presentificado como um objeto
exilado de sua função e de seu contexto usual; torna-se, poeticamente, ora a
representação de seres apartados de suas realidades, ora a explicitação de
desejos e esperança, ora a demonstração de carências que não se restringem a
materiais.
Esse projeto será realizado através da parceria entre o
Teatro da Travessia (Brasil) e Compagnie Singulier Pluriel (Québec) que começou no final de 2011, quando os atores do Teatro da Travessia conheceram Simon Paradis, produtor da Compagnie Singulier Pluriel (da qual fazem parte Julie Vincent e Michel Smith), que estava no país negociando a turnê do espetáculo Jocaste.
Teatro da Travessia (Brasil) e Compagnie Singulier Pluriel (Québec) que começou no final de 2011, quando os atores do Teatro da Travessia conheceram Simon Paradis, produtor da Compagnie Singulier Pluriel (da qual fazem parte Julie Vincent e Michel Smith), que estava no país negociando a turnê do espetáculo Jocaste.
As
Companhias trocaram materiais de seus trabalhos, havendo coincidências
interessantes, como utilização de narrativas em cena; uso de contos como
estimuladores da criação; a valorização da memória e da experiência; a
fragmentação e abertura da dramaturgia; o trabalho corporal como elemento
narrativo, a opção por um mínimo de objetos e recursos, valorizando o trabalho
atoral.
Companhias trocaram materiais de seus trabalhos, havendo coincidências
interessantes, como utilização de narrativas em cena; uso de contos como
estimuladores da criação; a valorização da memória e da experiência; a
fragmentação e abertura da dramaturgia; o trabalho corporal como elemento
narrativo, a opção por um mínimo de objetos e recursos, valorizando o trabalho
atoral.
Assim
a diretora Julie Vincent foi convidada e aceitou dirigir o projeto dessa
parceria apresentando seus principais focos de trabalho: a viabilização do
compartilhamento artístico entre o norte e o sul do continente, e a ampliação
do que é conhecido por meio de estudos de procedimentos junto a outros
coletivos teatrais da América Latina.
a diretora Julie Vincent foi convidada e aceitou dirigir o projeto dessa
parceria apresentando seus principais focos de trabalho: a viabilização do
compartilhamento artístico entre o norte e o sul do continente, e a ampliação
do que é conhecido por meio de estudos de procedimentos junto a outros
coletivos teatrais da América Latina.
A
partir de março de 2012, as companhias começam a se encontrar em vindas ao
Brasil que ainda ocorreram em março de 2013 e dezembro de 2013. Em 2014, nos
meses de março e abril, a trupe brasileira fez uma residência artística em
Montréal, com o objetivo de concluir o espetáculo.
partir de março de 2012, as companhias começam a se encontrar em vindas ao
Brasil que ainda ocorreram em março de 2013 e dezembro de 2013. Em 2014, nos
meses de março e abril, a trupe brasileira fez uma residência artística em
Montréal, com o objetivo de concluir o espetáculo.
Além
da direção de “Conto sobre Mim – Contes sur Moi” Julie Vincent também é
responsável pelo texto em parceria com o autor João Anzanello Carrascoza.
Durante o processo a autora percebeu que seria interessante para o
aprofundamento da discussão, integrar à criação textos de um escritor brasileiro.
Considerando-se que neste espetáculo as personagens aparecem intimamente
ligadas aos seus contextos, ninguém melhor do que um escritor do próprio país
para apresentar o olhar sobre questões nacionais.
da direção de “Conto sobre Mim – Contes sur Moi” Julie Vincent também é
responsável pelo texto em parceria com o autor João Anzanello Carrascoza.
Durante o processo a autora percebeu que seria interessante para o
aprofundamento da discussão, integrar à criação textos de um escritor brasileiro.
Considerando-se que neste espetáculo as personagens aparecem intimamente
ligadas aos seus contextos, ninguém melhor do que um escritor do próprio país
para apresentar o olhar sobre questões nacionais.
Escrito
a quatro mãos o texto revela aspectos específicos da nossa sociedade
contemporânea, colocando em face outros momentos e contextos históricos com o
objetivo de estabelecer paralelos de reflexão. A partir desse compartilhamento
dramatúrgico, é possível encontrar pontos de contato e de afastamento entre as
experiências do norte e do sul do continente no último século e neste que se
inicia.
a quatro mãos o texto revela aspectos específicos da nossa sociedade
contemporânea, colocando em face outros momentos e contextos históricos com o
objetivo de estabelecer paralelos de reflexão. A partir desse compartilhamento
dramatúrgico, é possível encontrar pontos de contato e de afastamento entre as
experiências do norte e do sul do continente no último século e neste que se
inicia.
Outro
grande destaque do projeto é a parte musical que permeia os trabalhos da Compagnie
Singulier Pluriel, com composições originais de Michel Smith. A música
será utilizada como elemento épico, seja para a exposição de contradições, para
a intensificação da percepção de determinados aspectos, para a revelação de
possibilidades diversas.
grande destaque do projeto é a parte musical que permeia os trabalhos da Compagnie
Singulier Pluriel, com composições originais de Michel Smith. A música
será utilizada como elemento épico, seja para a exposição de contradições, para
a intensificação da percepção de determinados aspectos, para a revelação de
possibilidades diversas.
Teatro
Aliança Francesa, Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque. 226 lugares+ 04 PNE.
(Estacionamento conveniado em frente)
Aliança Francesa, Rua General Jardim, 182 – Vila Buarque. 226 lugares+ 04 PNE.
(Estacionamento conveniado em frente)
06/11 até 27/11, Quinta às 20h30-R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia-entrada).
Aceita todos os
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