O estilista Eduardo Laurino e o escritor e filósofo Brunno Almeida
Maia (UNIFESP) ministram palestra gratuita ” A literatura e a moda: a estranha relação entre as palavras e as roupas”, na unidade II
(Prédio 7) da Escola São Paulo, rua Augusta, 2074, no próximo dia 13 de agosto . Destinada a todos que desejam pensar e estudar a moda, para
além das fronteiras disciplinares, o encontro inaugura a programação do segundo
semestre da instituição paulistana.
Maia (UNIFESP) ministram palestra gratuita ” A literatura e a moda: a estranha relação entre as palavras e as roupas”, na unidade II
(Prédio 7) da Escola São Paulo, rua Augusta, 2074, no próximo dia 13 de agosto . Destinada a todos que desejam pensar e estudar a moda, para
além das fronteiras disciplinares, o encontro inaugura a programação do segundo
semestre da instituição paulistana.
Resultado das pesquisas de Almeida Maia sobre a história da
moda, a partir do ponto de vista da literatura e da questão de gênero no
ocidente, e a experiência teórica e prática de Eduardo Laurino em cursos sobre
Laboratório de Criação no SENAC SP e nas Oficinas Culturais Oswald de Andrade,
o evento discorre sobre possibilidades da diversidade de narrativas e
literalidades nos campos da moda, da filosofia, da sociologia e da literatura.
Com linguagem híbrida e uso de plataformas visuais, imagéticas e sonoras, traça
uma possível relação entre o ato de tecer, bordar e costurar com o ato de
narrar e contar histórias no ocidente.
moda, a partir do ponto de vista da literatura e da questão de gênero no
ocidente, e a experiência teórica e prática de Eduardo Laurino em cursos sobre
Laboratório de Criação no SENAC SP e nas Oficinas Culturais Oswald de Andrade,
o evento discorre sobre possibilidades da diversidade de narrativas e
literalidades nos campos da moda, da filosofia, da sociologia e da literatura.
Com linguagem híbrida e uso de plataformas visuais, imagéticas e sonoras, traça
uma possível relação entre o ato de tecer, bordar e costurar com o ato de
narrar e contar histórias no ocidente.
Para resgatar a tradição entre o pontilhado da agulha no tecido
e da tinta de caneta no papel, os palestrantes passarão por um “guarda roupas”
de escritores, filósofos e pensadores, que se debruçaram sobre a questão, como
Virginia Woolf, Honoré de Balzac, Gustave Flaubert, Walter Benjamin, Marcel
Proust, Oscar Wilde, Marina Colasanti, Platão, Ovídio, Clarice Lispector,
Roland Barthes, Charles Perrault, Charles Dickens, Peter Stallybrass, Homero,
entre outros.
e da tinta de caneta no papel, os palestrantes passarão por um “guarda roupas”
de escritores, filósofos e pensadores, que se debruçaram sobre a questão, como
Virginia Woolf, Honoré de Balzac, Gustave Flaubert, Walter Benjamin, Marcel
Proust, Oscar Wilde, Marina Colasanti, Platão, Ovídio, Clarice Lispector,
Roland Barthes, Charles Perrault, Charles Dickens, Peter Stallybrass, Homero,
entre outros.
“Ao longo das pesquisas sobre o tema, percebi o vínculo entre o
tecer e o narrar na história das mulheres. Desde os mitos gregos, passando pelo
início da filosofia com Platão, até as escritoras contemporâneas, como Clarice
Lispector, contar uma história, seja ela no corpo (roupa) ou na escritura, está
ligado historicamente a uma questão de gênero”, discorre Almeida Maia.
De uma família formada por mulheres costureiras, o escritor rememora parte de
sua infância: “Ouvia a minha avó materna contando sobre o seu atelier
em Minas Gerais. Que ali era ponto de encontro das conversas que corriam as
cidades. Ao fazer um vestido, uma camisa, uma blusa, ela não apenas costurava
identidades, mas perpetuava a tradição oral, por meio de ‘causos’ e a
capacidade de contar e recontar uma nova trama”.
tecer e o narrar na história das mulheres. Desde os mitos gregos, passando pelo
início da filosofia com Platão, até as escritoras contemporâneas, como Clarice
Lispector, contar uma história, seja ela no corpo (roupa) ou na escritura, está
ligado historicamente a uma questão de gênero”, discorre Almeida Maia.
De uma família formada por mulheres costureiras, o escritor rememora parte de
sua infância: “Ouvia a minha avó materna contando sobre o seu atelier
em Minas Gerais. Que ali era ponto de encontro das conversas que corriam as
cidades. Ao fazer um vestido, uma camisa, uma blusa, ela não apenas costurava
identidades, mas perpetuava a tradição oral, por meio de ‘causos’ e a
capacidade de contar e recontar uma nova trama”.
Conhecido pelas suas criações na arte da chapelaria, o estilista
Eduardo Laurino conta que o objetivo da discussão é passar, também, por
histórias de vidas, memórias das costureiras brasileiras e deslocar a ideia de
que literatura é ofício de escritor e moda de estilista. “Penso que
tudo começa, nesta reflexão, quando faço, durante a palestra, um diário visual.
Ali, naquele petit cahier, a moda e a literatura se confundem, seja pelo
desenho de um objeto artístico ou pelos desenhos das palavras de um poema. Quem
desejar sinta-se livre para trazer no dia o seu diário ou a agulha de tricotar”,
convida o estilista e professor de moda.
Eduardo Laurino conta que o objetivo da discussão é passar, também, por
histórias de vidas, memórias das costureiras brasileiras e deslocar a ideia de
que literatura é ofício de escritor e moda de estilista. “Penso que
tudo começa, nesta reflexão, quando faço, durante a palestra, um diário visual.
Ali, naquele petit cahier, a moda e a literatura se confundem, seja pelo
desenho de um objeto artístico ou pelos desenhos das palavras de um poema. Quem
desejar sinta-se livre para trazer no dia o seu diário ou a agulha de tricotar”,
convida o estilista e professor de moda.
Com vagas limitadas,
para participar se inscrever até o dia 12 de agosto (terça-feira),
pelo site da Escola São Paulo: www.escolasaopaulo.org ou pelo telefone (11)
3060-3636.
para participar se inscrever até o dia 12 de agosto (terça-feira),
pelo site da Escola São Paulo: www.escolasaopaulo.org ou pelo telefone (11)
3060-3636.
