A próxima edição Inverno 2018, do Minas Trend, evento criado pela FIEMG – Federação das Indústrias de Minas Gerais, acontece de 03 d a 05 de outubro, no Expominas, em Belo Horizonte.
Confira o que algumas marcas váo mostrar
Skunk croqui
Música e sonoridade dão o tom para o Inverno 2018 da grife Arte Sacra. A marca se inspirou na maneira como consumimos estilos musicais para dar vida à Soundly, título da sua mais nova coleção. A proposta foi elaborada para uma mulher multi spirit, sofisticada, que busca novas experiências e traz consigo traços de feminilidade e delicadeza, energia e sensualidade, contemporaneidade e segurança.
A estação está composta por temas que traduzem diferentes estilos por meio dos sons que dão ritmo à vida das consumidoras da label. Para elas, a marca investiu em três moods. A suavidade das flores, dos laços e plumas e dos tons claros foi pensada para um momento #softmind, que remete à suavidade. A temporada apresenta shapes fluidos, doces e românticos com estamparia abstrata de elementos naturais.
Para um momento #bohemianngipsy, com uma pegada sensual e espontânea, os tons mais quentes roubam a cena, acompanhados de mangas bufantes, babados e franjas. As silhuetas são marcantes e as hot pants arrematam as produções.
O ápice da sofisticação aparece no mood #feelgood, que tem como princípios a contemporaneidade e a introspecção. A vibe são as nuances mais escuras e frias, sendo ilustrado pela marcheteria e pelo panther print. Os croppeds, camisas, fendas, transparências e sobreposições são presenças marcantes.
A paleta é calma, nostálgica e fresh, trazendo tons suaves como o nude skin, rosa tênue, outono e blue sky, energizados por cores quentes como o rubi rouge, grape, vermelho laca e yellow, finalizada por verde bálsamo, azul ink, black e glacial. Os tecidos utilizados são crepe, lurex, jersey, malha, tule, zibeline e rendas turcas.
As peças se dividem nas linhas Arte Sacra Coutture e Glam e contam historias por meio do som com objetivo de trazer as boas vibrações que as batidas musicais proporcionam no corpo e na mente. Entre as novidades, a marca traz sapatos exclusivos na paleta de Soundly.
Foi pensando no glamour das comemorações que a grife Ellizabeth Marques se inspirou para compor os looks do Inverno 2018. A coleção, intitulada Salut!, vem repleta de elementos escolhidos a dedo para representar cada detalhe das ocasiões festivas.
O handmade, DNA da marca, destaca a preciosidade dos momentos especiais. Bordados e paetês fazem alusão a drinks e à ornamentação das taças. Pérolas remetem ao champagne e vidrilhos lembram o açúcar das bordas de um copo de uma boa Margarita.
A cartela de cores reforça o espírito luxuoso das festas. Os tons terrosos referem-se às celebrações diurnas que acontecem no campo, ao ar livre. Já os jardins e as flores que decoram os ambientes estão presentes nas tonalidades de rosas e na graciosidade do lilás. A paleta transita também entre o nude e o serenity até nuances mais vibrantes como o vermelho, o carmine, os azuis bic e noite, o verde e o sempre clássico preto.
A aposta da grife fica por conta do veludo, mas os tecidos fluidos permanecem e evocam o movimento das danças. Crepe acetinado, rendas, tules, transparências, miçangas e rivoles agregam ainda mais sofisticação e delicadeza aos modelos. Os shapes são bastante variados: sereia, lady like, cintura marcada, saias amplas, godês, babados, dobraduras, pregas e golas altas são alguns destaques. Fendas, vestidos com capa, corpetes e plumas surgem como as principais trends da marca.
O hit da temporada é um vestido versátil, com saia removível, que pode ser usado curto ou longo. Melhor do que celebrar é festejar com conforto, elegância e praticidade.
Os brilhos do universo, os mistérios do zodíaco e as vibrações do rock’n’roll. O mix desses elementos, aliado ao ar contemporâneo, inspira o Inverno 2018 da Frutacor. Batizada Zodiac Rock, a coleção encanta e atrai pela originalidade.
A grife aposta na união entre os estilos rocker e romântico, contrapondo looks que proporcionam leveza e vigor. A trend esportiva também tem destaque, aparecendo em bases sofisticadas e clássicas. O resultado dessa atmosfera de contrastes e de luxo são modelagens elaboradas que atendem a mulher moderna e versátil em todos os momentos.
O conceito da campanha de inverno surge em estampas exclusivas de animal print, estrelas e xadrezes. Bordados, patches e metais oferecem um acabamento primoroso e rico em detalhes. Entre as matérias-primas elencadas, tules e vinil são os highlights ao lado do veludo, renda, cetim, couro, jeans e moletom.
Os shapes se contrapõem entre o amplo e o slim, mas o oversized rouba a cena. Babados, comprimentos midi e godês dão uma pegada delicada às peças. Na paleta de cores, predominam o preto, branco, cinza, rosa seco, verde militar, vinho e marinho. O hit da temporada fica por conta da jaqueta perfecto, repleta de assimetrias e texturas diferentes.
Imagine aquela produção que te permite ir do trabalho direto para o encontro com as amigas no restaurante ou para a reunião de família que pede um look notável? Essa flexibilidade está na coleção Les Passants da estreante Lilii, que marca presença na 21ª edição do Minas Trend.
“Os Passantes”, em português, vem da música de mesmo título da cantora francesa Zaz. A inspiração está relacionada à busca no passado para dar luz ao novo, como ditam os versos da música.
O inusitado e o retrô fundem-se nas estampas próprias, em aplicações e volumes, ressaltados nas peças que vêm cheias de recortes originais e muito movimento. Proposta que casa perfeitamente com os materiais utilizados como lãzinha, veludo, tule, zibeline, musseline e tricoline. Os shapes exploram uma mistura de linhas ora suaves, ora rígidas, com um resultado luxuoso que reflete força e delicadeza.
Os prints trazem flores em aquarelas expressivas. A principal inspiração veio dos locais de encontro do grupo britânico Bloomsbury Group, escritores e intelectuais do início do século XX. Já a paleta de cores intercala o branco, preto, azul ink, laranja flame blaze, rosa macieira e rumba red.
O must have da temporada fica por conta da saia em babado no tafetá bubble. Outra aposta certeira é a coleção capsula de camisas clássicas de alfaiataria, repaginadas por novas formas e detalhes, além dos versáteis blazers com caimento despojado.
Para a Lilii, o desafio está em introduzir o conceito de usar uma roupa casual em diversos eventos. A mineira Elisa Campos, criadora e estilista da grife, enaltece em suas peças a essência e o estilo pessoal, características que buscou no lifestyle da mulher contemporânea europeia.
Ela, que mora em Portugal, conta ter paixão pelo clássico e, por isso, valoriza a pesquisa histórica ao elaborar suas produções atuais e reinventadas. “Penso na moda que considera a pessoa, o que ela é e seu conteúdo. Meu conceito traz o ser e não o parecer. Evidencia padrões tradicionais em modelos modernos”, pontua Elisa.
Estampas únicas, grafismos e recortes estratégicos são os destaques da coleção Equilíbrio, apresentada pela Skunk. A versatilidade dá o tom ao Inverno 2018 e reflete conceitos das artes abstratas e concretas. Com a linha especial SK STUDIO, a grife traz o mood da estação com peças em prints exclusivos. Roupas ricas em bordados, detalhes feitos à mão, aplicações sobre couro, tricô e peles sintéticas, garantem sofisticação com uma pegada urbana e moderna.
Os modelos casuais contemporâneos, característicos da marca, priorizam o conforto que as estações de temperaturas mais amenas pedem. Tons terrosos, nudes e rosados, com detalhes em vermelho para esquentar os looks, são as apostas da coleção. Vale ressaltar as mangas volumosas e bem elaboradas, cinturas marcadas e calças justas que abusam de recortes.
Crepes, veludos, rendas e metalizados também compõem a gama de tecidos nobres das produções de max coletes, alfaiataria cool e sportwear urbano. Atenta à produção sustentável, parte das confecções leva fibra de bambu biodegradável misturada ao linho.
As criações para a estamparia buscaram inspiração nas obras de duas personalidades do mundo das artes: o multifacetado El Lissitzky, artista, designer, fotógrafo, tipógrafo e arquiteto russo; e o pintor americano Robert Motherwell, com suas influências surrealistas.
