A campanha na Europa chamada “Share The Road” (“Compartilhe a Estrada”) da Ford , que visa promover a convivência pacífica entre motoristas e ciclistas nas ruas, pode ser incluída também para o Brasil, onde o uso da bicicleta como meio de transporte vem crescendo, assim como a disputa por espaço e o número de acidentes entre esses veículos. A Europa é conhecida por ter uma das maiores comunidades de ciclistas do mundo, formada por 250 milhões de pessoas, que continua a aumentar. Mas, mesmo lá, a infraestrutura de ciclovias está longe do ideal para permitir uma rodagem segura: um em cada 12 acidentes fatais de trânsito envolve bicicletas.
Steven Armstrong, presidente e CEO da Ford Europa, Oriente Médio e África. Foto Tânia Müller
“Como alguém que anda frequentemente tanto em duas quanto em quatro rodas, já experimentei muitas das situações e perigos que os motoristas e ciclistas enfrentam hoje nas ruas”, diz Steven Armstrong, presidente e CEO da Ford Europa, Oriente Médio e África, que também já presidiu a empresa no Brasil e América do Sul. “A integração dos meios de transporte cada vez mais diversificados é chave para tornarmos nossas cidades mais seguras e fluidas para todos, agora e no futuro.”
A campanha é composta também por dois vídeos de realidade virtual, filmados em 360 graus, que propõem uma troca de papéis. O primeiro permite aos motoristas experimentar como é estar na pele de um ciclista quando um carro se aproxima demais, muda de direção sem dar seta ou abre a porta de repente. No segundo, os ciclistas veem como é para o motorista quando eles atravessam o sinal vermelho, andam na contramão ou viram sem avisar.
A Ford tem promovido eventos em que motoristas e ciclistas são convidados a assistir aos vídeos com óculos de realidade virtual. Das mais de 1.200 pessoas que já participaram da experiência, 91% afirmaram que pretendem mudar seus hábitos de direção.
“Não há maneira mais efetiva de apreciar o ponto de vista de outra pessoa do que estar na sua pele ou, nesse caso, estar no seu veículo. A empatia é uma emoção muito poderosa”, afirma o cientista comportamental Dan Berry, que ajudou a desenvolver o experimento.
