Durante a 6ª edição do “Wine Weekend São Paulo Festival” que aconteceu no Pavilhão das Culturas, no Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP), os interessados participaram do circuito de palestras realizadas por especialistas em vinhos, cerveja, cachaça e queijos.

Os participantes puderam conhecer uma série de curiosidades sobre enologia e gastronomia. A ideia foi de aumentar o prazer de desfrutar daquela que já foi classificada por Ernest Hemingway como “uma das coisas mais civilizadas do mundo e uma das coisas mais naturais a alcançar tão elevado grau de perfeição, capaz de oferecer uma gama de prazeres e de apreciação maior do que, possivelmente, qualquer outra coisa puramente sensorial”.

As palestras abordaram temas variados quanto uma rápida passada pelas mais importantes regiões vinícolas do mundo, permitindo uma visão geral sobre o planeta vinho, os vinhos mais indicados para bodas, e um mergulho mais profundo no país vizinho que mais vende vinhos no Brasil, a Argentina. Também outras bebidas adultas, como a cachaça – agora reconhecida internacionalmente como a única bebida genuinamente brasileira – e a cerveja, em fase de explosão no número de variedades oferecidas (e produzidas) no país, que foram abordadas nas palestras do Wine Weekend.

O segmento de queijos artesanais brasileiros também está em fase de expansão e da descoberta de sua própria identidade. Para falar sobre isso, o mestre queijeiro Bruno Cabral percorreu seis mil quilômetros em Minas Gerais, visitando fazendas, conversando com produtores, registrando métodos e estudando a legislação que rege a produção e comercialização do queijo artesanal de leite cru (não pasteurizado). O processo de produção desses queijos é tão minucioso e delicado que muitos o comparam à técnica de fabricação de bons vinhos – ambos, mais os pães e as massas, são tributos da fermentação.